Na manhã de hoje (1º/6), entidades empresariais estiveram reunidas no Palácio Piratini para falar sobre as ações de enfrentamento às enchentes
O presidente do Sistema Fecomércio-RS/Ses/Senac, Luiz Carlos Bohn, juntamente com representantes das e entidades empresariais do Rio Grande do Sul esteve reunido, neste sábado (1º de junho), no Palácio Piratini, com o Governador do Estado, Eduardo Leite, e o vice, Gabriel Souza. Na oportunidade, Leite e Souza mostraram as ações desenvolvidas e implementadas pelo governo nos 30 dias de enfrentamentos à tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul. Atualmente, 5% dos endereços foram atingidos pela inundação, sendo o município de Eldorado o mais afetado, com 80%. O objetivo do encontro foi ouvir sugestões e contribuições do grupo para auxiliar na recuperação.
O Governador falou sobre a necessidade de recursos, destacando a suspensão do pagamento da dívida nos próximos três anos, além da necessidade da Uniao compensar as perdas de receita. Outro aspecto citado, foi a adoção de medidas que tornem contratações mais céleres, reduzindo a burocracia. Leite, também, mostrou o plano de trabalho com diretrizes de inovação, adaptação e resiliência climática, que deverá ser implementado nos próximos 12 anos.
Em relação às finanças, o dirigente enfatizou a urgência da liberação de crédito e a imprescindibilidade do Benefício Emergencial de Manutenção de Emprego (BEM); a retirada da limitação do Estado para operações de crédito, conquistada pelo governo para investimentos em infraestrutura; e a criação da Secretaria de Reconstrução Gaúcha.
Já Gabriel Souza, explicou sobre o Conselho do Plano Rio Grande, que envolve diversas entidades da sociedade civil, com ampla representatividade e que será anunciado na próxima semana. O vice-governador ainda elencou as diversas ações espontâneas da sociedade, enfatizando que é preciso conectá-las e monitorar os dados.
Para finalizar, o Governador apresentou secretário Pedro Capeluppi, da Secretaria de Reconstrução, e comentou sobre a situação do aeroporto de Porto Alegre, expressando preocupação com a possibilidade do RS ter que aportar recursos. Os governantes defenderam a concessão, salientando que parte dos prejuízos devem ser cobertos pela União. Após as explanações, os participantes tiveram oportunidade de se manifestarem.
Fecomércio – RS – 01/06/2024