Documento compartilhado por sete entidades do Bloco Empresarial Gaúcho, solicita cinco ações emergenciais para auxiliar a economia gaúcha
O Bloco Empresarial Gaúcho elevou novamente o tom pela defesa das famílias gaúchas frente aos “efeitos sem precedentes” da tragédia que assolou o RS. A profunda preocupação das sete entidades foi consolidada em um documento que solicita cinco ações emergenciais para salvar empregos e empresas. O ofício foi entregue ao Ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, pelos vice-presidentes de Integração e Jurídico da FEDERASUL, Rafael Goelzer e Milton Terra Machado, no Palácio Piratini, nesta quarta (26). O governador do Estado, presente na reunião, recebeu uma cópia do manifesto.
Após alertar sobre os efeitos drásticos e sem precedentes das enchentes para a economia gaúcha, defender medidas urgentes para diminuir esses prejuízos, e se reunir para debater o assunto com o governo federal, a FEDERASUL retoma a mobilização para tentar sensibilizar o Palácio do Planalto a agir de forma mais conectada com a trágica realidade gaúcha. O texto reforça a preocupação do empresariado com “a perda de empregos, negócios e arrecadação pelo rompimento das estruturas produtivas, com fechamento de empresas e êxodo da força de trabalho”.
As cinco solicitações contidas no documento, estabelecem critérios. Também assinado por Sescon-RS, Federação AGV, CDL POA, Sindilojas-RS, Setcergs e Federação Varejista do RS, são:
1- Suspensão dos contratos de trabalho, com pagamento integral do seguro-desemprego pela União
2- Linha de créditos para capital de giro, com juros fixos de, no máximo, 4%, com carência de dois anos.
3- Linha de crédito para reconstrução e reposição de máquinas e equipamentos.
4- Linha de alongamento de financiamentos já existentes, com acréscimo de 3 anos de carência, a partir da tragédia.
5- Recomposição dos níveis básicos de arrecadação do governo do Estado do RS, para garantir o custeamento dos serviços públicos.
CDL POA – 28/06/2024